POEMA AOS AGIOTAS DESTE PAÍS
Glória ao pai do filho da puta e do Espírito Santo
Que de santo nada tem o corno de um demo
Papa hóstias e
Papa tudo o que lhe apetece
E mais o que lhe aparece
Pela frente, sem vergonha
Nem respeito pela gente
Que deixa no desespero errante
De se ver desvalido e atirado para o lixo.
Glória ao pai do filho da puta e do Espírito Santo,
Do BPN ou do BCP ou de outro B de Banco qualquer
Onde o dinheiro que jornamos deveriam guardar
Mas que nos usurpam e negam
Para os seus cofres engordar!
E glória também ao Cavaco, aos seus pagens e ao Soares
E a todos os mordomos que lhes servem os jantares
E lhes estendem passadeiras e dão vivas,
Vidas de luxo à conta das nossas vidas
Que p’ra eles nada valem e ainda se regozijam
Que as nossas mortes prossigam
Como um genocídio nacional
No seu eterno Carnaval!
Poema de Noélia De Santa Rosa
Pintura de Mutes